segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ao meu violão



E quando vem a decepção,
ai que saudades do meu violão;
 
quando aquele vazio me aperta
só ele me dá a nota certa;
 
e quando o choro vem pra me embargar...
aaaai que vontade de cantar.
 
Naquelas noites frias com tácito clima...
só ele entenderia minha rima..
com ele meu humor não desafina.
 
Enquanto a chuva cai
minha tristeza se esvai,
 
apesar dessa vida fora do ritmo, fora do compasso;
vou construindo a minha passo a passo,
sem deixar traço, mas sem ele não seria fácil..




Taynara Andrade

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