terça-feira, 16 de novembro de 2010

De repente


E de repente me vejo aqui, desse jeito;
me lembrando de todos os  seus trejeitos,
e tentando achar normal tudo a seu respeito.
 
E de repente me encontro aqui, desencontrada;
como se tivesse sido golpeada
sem reações e calada.
 
Do nada, veio uma angústia desesperadora;
nem sei o que fazer agora,
e fico pensativa por hora.
 
Do nada, vem o vento e me empurra;
me diz pra levantar depois da surra,
porque o tempo nem me vê, ele urra.
 
E então, me levanto;
só queria me reestabelecer um tanto,
agora vou procurar meu canto.



Taynara Andrade

3 comentários:

  1. Taynara,


    Do nada, vem o vento e me empurra;
    me diz pra levantar depois da surra,
    porque o tempo nem me vê, ele urra.



    E o vento empurra, e a gente segue.
    Sempre em frente.

    Um beijo!
    Um encanto aqui!

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  2. Tayanara, obrigada pela visita ao onzepalavras e pela sua generosidade com o meu texto. Belo o seu poema, com bonitas imagens.

    Volte mais vezes, eu farei o mesmo.

    Abraço, Ana

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  3. Menina! Que lindo aqui! Gostei tanto que vou ficando...
    Um beijo*

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