sábado, 6 de novembro de 2010
Medo
Medo de não ser boa o suficiente ou não ser conveniente,
medo do não estar presente ou ser tão carente quanto prepotente;
medo de não ouvir o que for importante
mesmo que seja dito bem constante.
Medo da minha impaciência em não saber o que é sapiência,
medo de me enrolar simplesmente no meu caminhar, falar...
Medo do tamanho medo que posso sentir
quando não sabem me ouvir;
e também da dor,
que talvez eu nem consiga, aqui, transpor.
Medo incoerente da coerência;
de minhas verdades serem confundidas com inverdades.
Medo da falta de alteridade
em minha complicada idade.
Medo de ser mal interpretada, viver sendo alfinetada,
posteriormente morrer calada
e ser enterrada uniformizada,
simplesmente por engano...
Medo da não aceitação de uma peculiar opinião,
medo da insensibilidade causada pelo excesso da vaidade..
Medo, meu inseparável, eu...
Taynara Andrade
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amei sua escrita amiga,e podia não ter fim de tantos medos que ganhamos ao longo de nossa vida.um beijo no seu coraçao.
ResponderExcluirVerdade, a cada dia surge um novo medo.
ResponderExcluirObrigada